segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

REQUEIJÃO OU GELEIA - Ideia n.° 9

Eu fiz primeira comunhão, deixa ver, em....(?????) 1966 mais ou menos.
Depois de muitos anos deixei de ser católico.
Ano passado fui a uma missa, na situação de relação de amizade, e para meu espanto das mais de cem pessoas presentes pouquíssimas comungaram.
Essa abstenção me incomodou, como pode uma pessoa ter uma religião, participar de uma celebração mas não participar integralmente?
Fiquei com isso na cabeça e do nada lembrei de uma conversa que tive a alguns poucos anos com um padre amigo meu. Ele falava sobre a cada vez menor participação dos católicos nas celebrações, que as pessoas vinham casavam e sumiam, batizava os filhos e sumiam, faziam a primeira comunhão e sumiam... enfim, usavam a religião para dar uma cara festiva a vida, mas nada tinham a ver com ela.

Dei esta ideia para ele: - E se você passasse requeijão ou geleia na Ostia  será que não aumentava o número de comungantes?
Ainda não me deu a resposta... 

O ÚLTIMO CARNAVAL - Ideia n.° 8

Todo ano tem carnaval.
A farra começou na Grécia uns 600 anos antes de Cristo.
Ocorre precisamente 47 dias antes da Páscoa, que é por sua vez o primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia que se observa após o equinócio da primavera do hemisfério norte, simples assim.
Esse bom velhinho de 2600 já encheu o saco da maioria das pessoas.
Quem realmente gosta de carnaval ?

Alguém deveria transformar o Carnaval numa seita secreta, algo como a Maçonaria, ou Ordem Rosacruz ou Polishop onde só os iniciados poderia participar. Assim sendo uma reunião secreta de seguidores não apareceria mais nem na tv, nem nas revistas e nem em lugar algum... e assim que não gosta de Carnaval não teria que ficar aguentado essa eterna chateação repetitiva. Ou... alguém deveria trocar o Carnaval do Brasil pelo Carnaval de Veneza prá variar um pouco.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O DINHEIRO MUDA TUDO - Ideia n. 7





A prova esta aqui acima, o dinheiro entra de alguma forma na vida da pessoa e ela deixa de ser ela e se torna outra pessoa, só na aparência no resto continua 99% igual, só que mais difícil de lidar e com um discurso mais hipócrita.

Então por que os carros fortes que tem tanto dinheiro continuam tão feios como antigamente  e só pioram?


domingo, 6 de janeiro de 2013

ACIDENTE DE TRANSITO - Ideia n° 6

Outro dia, mesmo saindo de casa as 6 da manhã, levamos 4 horas para chegar até a Av. Paulista.
Em parte porque havia muito transito mesmo na cidade toda por sexta feira, e em grande parte porque na Marginal Pinheiros tinha um Fusca azul batido. Como sabemos todo mundo passa mais devagar ao lado de um acidente prá poder conferir os estragos. Estrago geral no bolso de todos, só com a grana de todo o combustível gasto na lentidão dava prá jogar o Fusca no Rio Pinheiros e comprar uma Ferrari para o cara.

A CET- Companhia de Engenharia de Transito deveria fazer umas imensas lonas com o desenho de uma lousa com um baita problemão de matemática para impedir a visão do acidente.
Sabemos que as pessoas fogem da matemática como o diabo da cruz, então ao verem a lousa com o problemão acelerariam e fugiriam do lugar melhorando o fluxo do trânsito. CQD.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

DINHEIRO PRÁ CACHORRO - Ideia n° 5

O Brasil já homenageou ou relembrou uma porrada de gente e de bichos em suas cédulas e em suas moedas.
Pessoas que ninguém nem sabe quem foram já estamparam cédulas.
Augusto Rushi por exemplo foi notório em defesa da natureza e no estudo dos beija flores  mas não foi assim um personagem maior que um Airton Senna.
Escritores tem preferência: Cecília Meireles, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Mario de Andrade... mas nenhum ator, nenhum músico além do Villa Lobos que na verdade era compositor.
Teve até um cidadão ai que foi cédula antes do Google existir que levamos anos para descobrir quem era, tal a falta de projeção que o cara tinha, e a cédula deveria no mínimo refletir a identidade nacional. Então ilustres desconhecidos deveriam  esta fora.
Quantos brasileiros já viram uma garoupa ao vivo ou comeram uma?
Não é uma injustiça com a sardinha, lambari e tilápia?
A arara não estaria ocupando injustamente  o lugar do pardal?


Então devemos mudar todas as cédulas novamente e colocar nelas aquilo que realmente refletem a identidade do povo brasileiro neste momento.
Começando por uma série de cédulas só com cachorros e gatos.
São os animais mais próximos, mais amados e neste momento da sociedade brasileira as companhias e amizades mais próximas e verdadeiras de todos.
Nada de garça, arara, onça, garoupa, mico leão dourado, tartaruga, meu pai do céu, quem já viu um mico leão dourado na vida...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

HORÁRIO BANCÁRIO - Ideia n° 4

Abra uma conta em nosso banco e venha passar o dia com a gente.
Banqueiros riem muito, eles sabem entender uma piada muito melhor e mais rápido que uma pessoa normal e conseguem manter um residual do humor por muito mais tempo. Por isso, banqueiro esta sempre rindo, eles não esquecem a piada tão rápido como a gente e eles mesmos já são uma piada - de mau gosto.
O que faz um banco?
Resposta: Vende um meio de troca.
O que é um meio de troca?
Resposta: O dinheiro.
Então uma agência bancária nada mais é que um ponto comercial de venda de um produto muito específico, mas igual a uma sorveteria, padaria, posto de gasolina, loja de sapatos, banca de jornal e coisas assim.

Então os bancos deveriam funcionar de segunda a sábado das oito da manhã à seis da tarde, pelo menos.
E você então me pergunta: Mas e os caixas 24 horas?
Ora, responderei: Os caixas 24 horas são impessoais, bom mesmo é ver o comerciante ali, barriga no balcão, negociando desconto, oferecendo mercadoria, embrulhando o que foi vendido e dizendo: Volte sempre freguesa.
Os bancos lucram absurdamente e transferem legalmente todos os riscos para os clientes. E mesmo em caso de quebra, o corporativismo vem com a conversa mole de que em defesa do sistema financeiro o gatuno deve ser amparado.

VIRADA AOS 45 DO SEGUNDO TEMPO - Ideia n° 3

Esta ideia não é originalmente minha, captei e adaptei de Christopher Hitchens em seu Livro Últimas Palavras, Globolivros-1ª ed-2012.
Sou ateu como o Hitchens acima, embora levemente budista e Corinthiano há muito tempo.

5 minutos antes de morrer pretendo virar seguidor de umas dessas religiões manjadamente picaretas e palmeirense. Assim ao invés de morrer um ateu/budista Curinthiano, morre um Palmeirense otário.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES - Ideia n° 2

Quando temos eleições para os cargos de presidente da república, governador e prefeitos, além de ter que escolher entre um monte de candidatos ruins, no final ainda tem o segundo turno onde temos que escolher entre, em geral, os dois mais espertalhões. Você, se não quiser anular o voto ou abster-se, tem que esquecer tudo que falou contra eles e contrariado escolher um que menos não goste,  para mandar em você e em seu bolso e ainda te infernizar pelos próximos quatro anos.
Então não deveria haver o segundo turno. Deveria ser feito um duelo mortal, mas tinha que ser mortal de verdade, com arma de verdade, bala de verdade, morte de verdade, velório de verdade e enterro de verdade. Daí o vencedor - óbvio né? - ganharia a eleição. Então com o passar dos anos ia-se limpando a praça e a política dos picaretas, até porque nem sempre um candidato eleito consegue se manter bonito na foto e se reeleger pela vida toda. Mais cedo ou mais tarde o cara ia dançar num duelo. Os ruins de pontaria então nem se arriscariam  mais em eleições.

MULTAS DE TRANSITO - Ideia n° 1

- Existe uma industria de multas de transito em Embu Guaçu-SP.
Isto me foi dito por uma funcionária do Detran do Poupatempo de Santo Amaro a alguns anos e nesse tempo todo que se passou a industria se alastrou por todos os cantos, cidades, estados...

Então se a multa serve para punir e educar,  também deveria servir para premiar aqueles que não cometem infrações no trânsito, embora também os que cometem mas não são pegos.
Assim todos os anos o dinheiro recolhido com o pagamento das multas deveria ser acumulado numa conta.
Terminado o ano todos os que não tivessem levado nenhuma multa solicitariam sua participação no prêmio.
Pegariam o valor total das multas descontariam lá uns custos para reembolsar o uso da caneta  esferográfica, do bloquinho amarelo e o protetor solar do agente de transito ou do seu guarda e o restante da bufunfa seria dividida entre os não multados...
Isso iria seguir assim até chegar ao zero absoluto... na gana de receber sua parte no prêmio ninguém mais cometeria multas.